o mar do poeta

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sexta-feira, setembro 17

DEUSA NÉFTIS




Néftis é uma divindade da mitologia egípcia. Representava as terras áridas e secas do deserto e a morte.

Ela ajudou Ísis a recolher os pedaços de Osíris quando Seth o destruiu.

O seu nome significa "Senhora da Casa" ou "Senhora do Castelo", entende-se como casa o lugar onde Hórus vive.

Iconografía

Por oposição a sua irmã, cujo culto era celebrado em diversos templos, Néftis não era venerada de forma isolada, privando-se assim de uma existência autônoma, facto que justificava a sua constante aparição ao lado de Ísis. A sua associação ao Culto dos Mortos aflorou do mito osírico, no decorrer do qual a sua presença é incontornável.

Representada como uma mulher com cabeça de cobra ou uma serpente com cabeça de mulher,uma cobra ou um escorpião com cabeça de mulher ou um simples escorpião.Na maioria das vezes era como uma mulher com asas e o seu nome em hieróglifo na cabeça.

Néftis e Ísis são incumbidas de velar pelo morto. Por conseguinte, Néftis era representada na cabeceira dos sarcófagos reais do Império Novo, enquanto que Ísis surgia aos pés dos sarcófagos, da mesma forma várias vezes eram evocadas em cenas de julgamentos dos mortos.

As duas deusas e irmãs são efígies do "barco que transportaria o defunto na sua derradeira viagem até o paraíso". Deste modo, e juntamente com Selkis e Neit, oferecem a sua proteção aos vasos canópicos, onde as vísceras do falecido eram conservadas.

Família

Quarta filha de Nut e Geb. Irmã de Osíris, Ísis e Seth. Néftis casou-se com Seth, seu irmão. Após uma briga com o marido, Néftis fantasiou-se de sua irmã, Ísis. Osíris, marido de Íris, teve relações com ela. Dessa união, nasceu Anúbis, deus dos embalsamadores.

Algumas versões contam que Néftis fora seduzida por Osíris.

Seth, com suposta inveja do irmão, destruiu Osíris, partindo seu corpo em pedaços.

Ressurreição de Osíris

Ísis e Néftis - que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse seu marido - recuperaram todos os fragmentos do cadáver, à exceção do seu pênis, que fora comido por um peixe, mas que Ísis refez, com magia. Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual suspirou ao cadáver reconstituído do marido: “Eu sou a tua irmã bem amada.

 Não te afastes de mim, clamo por ti! Não ouves a minha voz? Venho ao teu encontro e, de ti, nada me separará!” Durante horas, Ísis e Néftis, com seus corpos purificados, inteiramente depiladas, com perucas perfumadas e bocas purificadas por natrão, pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.

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